segunda-feira, 27 de abril de 2009

então....sobre a amizade

aí me namoro havia terminado.
estava estressada com o trabalho.
há muito tempo não saía e naquela noite estava especialmente inspirada a beber um pouco, ver gente e relaxar.
foi exatamente o que fiz.
saí: primeira vernissage. muita gente, muita risada, e a noite prometia ser boa.
com um amigo decidi ir a uma segunda vernissage. menos gente, gente diferente, novas mídas e eu mostrando tudo a minha cunhada de manaus.
de lá, fomos todos convidadosa completar a noite em uma bar na vila que tem muito, mas muito futebol em suas paredes e história.
o grupo havia aumentado, aumentando tambem o repertório de conversas e bebidas.
fechamos o bar, estava ainda especialmente relaxada.
seguimos para outro bar, novos encontros e novos assuntos: o grupo estava reduzido a dois.
não me importei, estava especialmente inspirada a deixar rolar a noite, as pessoas e tudo mais.
ele começou a me olhar diferente, nem me importei, um pouco sim, pois não era minha primeira intenção, mas tambem não seria ruim.
ele se aproximou e me beijou, e agora? pensei
ele era alguém importante para uma amiga.
mas que saco, ela esta namorando e nunca rolou nada entre eles.
deixei o momento fluir, mas tratei de abrir o jogo com ela no dia seguinte, mesmo porque tudo aquilo foi efêmero, não arranquei pedaços nem fiquei com algúem comprometido, machucando alguém outro.
mas pensei nela e em seus sentimentos.
agora ela mal fala comigo.
será que fiz bem em contar?
meu coração disse que sim.
o tempo sempre se encarrega de curar tudo, isso se inclui?
deixo ao tempo resolver isso, mas registro aqui minha indignação do suposto abalo de uma amizade por causa de um moço...
e sigo meu dia, até me esquecer.
espero que ela se esqueça também.


domingo, 19 de abril de 2009

MULHER DE 'CATIGURIA'

Classe é classe...

O marido chega em casa as 18:00h e diz a mulher que teria uma
reunião às 22:00hs, mas que ele não iria pois considerava isto um
absurdo.

Mas a mulher, preocupada com o marido, o convence que o trabalho é 
importante. O maridão esperto então vai tomar um banho para se preparar e
pensa:

'Foi mais fácil do que eu pensava!'

Como toda mulher, quando o homem entra no banho ela revista o bolso do
seu paletó e encontra um bilhete onde estava escrito:

'Amor,estou esperando por você para comermos um pato ao molho branco.
Beijão, Sheila'.

Quando o marido sai do banho encontra sua mulher com uma camisolinha
transparente, sem calcinha, toda fogosa deitada de bruços.

O marido, ao ver aquela bundinha sob a transparência não resiste e cai 
matando.

A mulher lhe dá um trato completo e ele, exausto, vira pro lado e adormece.

Quando vai chegando a hora, a mulher acorda o marido, que não quer mais
ir a reunião, mas novamente ela o convence da importância do trabalho.

Ao chegar na casa da amante, o cara está arrasado.

Cansado, diz a ela que hoje trabalhou muito e que só iria tomar um banho
e descansar um pouco.

Como toda mulher, ao entrar no banho ela revista o bolso de seu paletó,
e encontra um bilhete onde estava escrito:

'Querida Sheila, o pato foi, mas o molho branco ficou todo aqui. Beijão, 
A Esposa.'

dizem que é de (Luis Fernando Veríssimo) mas isso deve ser tão verdadeiro
quanto a atitude correta e sensata da esposa

quinta-feira, 16 de abril de 2009

esbarrando no passado

Na ressaca do outro, te encontro pela estrada.
até parece que você estava à espreita esperando o final da tal história...
teu sorriso e disponibilidade me encantam e me envolvem.
me deixo levar, por mais que o nosso passado te condenasse a não mais voltar para teus braços.
mas eles são tão carinhosos, tão meigos e especiais.
eles me querem, me olham, me desejam e sabem como me tratar.

mergulho em ti sem olhar para trás, sem pensar nas histórias que não deram certo: minha-dele, minha-tua...ou deram certo o tempo que tinham que dar!
não importa, quero calor. 
e o teu calor conheço, teu cheiro, jeito de me tocar e saber o que quero.
como fazer, hora de dar risada, trocar confidências, se olhar e estar junto assistindo ao jogo, apenas estar.

enquanto espero o próximo ônibus [ah vai dizer que você ainda não conhece a do ônibus x homem!!??!!], tenho você que preenche os espaços vazios e me traz um sorriso à tona quando lembro dos novos momentos, 
no começo meio desengonçados, mas depois, o tempo nos ensina que é coisa igual a  andar de bicicleta: não se esquece, 
e depois de pegar o jeito, vai embora.

agora estamos nos vendo, mas sentados na janelinha, que está aberta.
mas até quando?
sabendo que é só um período, não seria perda de tempo nossa? 
será que, ao olhar para ti na fila do cinema, vou deixar de ver aquele ônibus que poderia pegar?

não saberei jamais...mas assumo os riscos pois afinal um sorriso desperta outro sorriso formando uma cadeia de felicidade...e é isso que estou vivendo agora, aqui, com você!



mas e ai?

aí a história não deu certo né?
ok,tudo bem, conversamos como pessoas civilizadas e pronto, cada qual com seu porém e seja feliz!
mas não, ele faz questão de me cobrar uma dívida que tentei pagar três vezes, e ele nem deu bola.
mas ao mesmo tempo não devolveu um cd nem meu colar preferido, emprestado em regime de confiança.
o que fazer? ignorar?
afinal, se vamos ser amigos, não quero ter notícias do ser nos próximos um, dois meses, assim é melhor.

o tempo tem que deixar a poeira baixar, ele tem que fazer seu papel de amenizador. Onde já se viu o tempo falhar ao curar feridas, a repaproximar amizades machucadas, fazer pai falar com o filho, a flor nascer novamente?

algumas  vezes eu o vi virtualmente no msn, hesitei por meio segundo: falo com ele? mas para que falar? o que falar? 
Vi que não temos absolutamente nada para falar um para o outro, a flor que plantamos morreu, e nem margarida nasceu, aliás nem maria-sem-vergonha nasceu!

Agora, mais do que nunca, com a estranha estatística de dois ex morando a um quarteirão de distância do outro, não tenho o que fazer naquele bairro, naquelas ruas que coletaram tanta história minha, com lu, sem lu, com ele, sem ele, com o outro, sem o outro, com meu cão, com a cã dele, ai ai ai, e os comerciantes seguem me reconhecendo e sorrindo para mim. acho que eles não entendem o que faço da vida, sumo e apareço de tempos em tempos.

Agora não mais, meus rumos são outros, meus caminhos são outros também.
e afinal, para que falar, conversar, tentar uma comunicação se não temos nada em comum, aliás, sinto como se nunca tivessemos tido nada em comum, apesar de tantos dados que diziam ao contrário, mas depois paro e penso, tivemos? não creio, ainda mais quando olho para trás...mas ao mesmo tempo me questiono do pq deste encontro, legal e instigante no início e depois um frustrado encontro.

tem que ter um sentido, não é possível!

porque para mim neste instante, nada tem muito sentido em relação a esta história, frustrada história.

E me pergunto, o que eu estava fazendo???