Olhos verdes, foi isso que ela viu primeiro nele.
Os cachos levemente caídos não revelavam o verdadeiro volume do cabelos castanho.
Ela o viu de longe, o reconheceu do orkut, onde tinha visto sua foto.
Sumiu de seu campo de visão.
Quando apareceu novamente, estava ao seu lado olhando para algum ponto não definido no horizonte, como se pensasse na próxima ação.
Falou com ele, o convidou para sentar-se.
Tomaram cerveja, se olharam, conversaram.
Uma amiga chegou e ele, tímido, abriu-se para uma nova conversa.
Ela levantou-se e foi providenciar mais cerveja e mais comida, pois já sentia os efeitos da inocente cervejinha no meio da tarde.
Voltou, circulou, observou.
O tempo passou e o barulho da festa pareceu aumentar tranformando a conversa em algo sofrível, visto que ele falava muito baixo e ela tinha que se inclinar para escultá-lo.
Fim da festa: trocaram apenas emails e bolgs para lerem o trabalho de ambos.
O tempo passou e o primeiro contato pós festa foi feito através de uma provocação dele via web.
Conseguiram se ver na cam e marcaram o primeiro encontro.
Regado a vinho e muito papo, o primeiro beijo saiu e com ele tudo que estava debaixo de uma educação e respeito do não conhecimento.
Passearam debaixo da lua crescente, na fala, troca de idéias e convivência daquelas horas juntos, tentaram se conhecer.
Ele, menos tímido, a elogiou e se abriu mais deixando aquele ar de desconfiado no passado.
Ela, mais tímida, ficou impressionada com a nova pessoa que se apresentava diante dela.
Ficaram com vontade de se ver de novo.
Despediram-se pensando nisso,
agora era só questão de começar a construir algo novo, algo somente deles, algo musical, algo verde e profundo.
domingo, 16 de novembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário