domingo, 7 de dezembro de 2008

O sabor dos homens

ATUALMENTE TEMOS MULHER MELANCIA, MULHER JACA, MULHERMORANGUINHO E TANTOS OUTROS ADJETIVOS DESAGRADÁVEIS A NOSSA CLASSE... DIANTEDESTA NOVA MODA, SEGUEM ALGUMAS DEFINIÇÕES DO QUE DIRÍAMOS ASSIM:REPRESENTASSEM AS IGUARIAS MASCULINAS...
HOMEM Camarão : só tem merda na cabeça, mas é gostoso evocê come assim mesmo.
HOMEM Caranguejo: é feio e peludo, mas você bate nele,limpa direitinho e come.
HOMEM Pão : tem sempre o mesmo gosto, mas você come tododia.
HOMEM Aperitivo : acompanhado de uma bebida você come eainda acha bom.
HOMEM Maracujá : é todo enrugado, você come e depois sente vontade de dormir...
HOMEM Lagosta : só come quem tem dinheiro.
HOMEM Caviar : você sabe que alguém está comendo, mas nãoé ninguém que você conheça.
HOMEM Bacalhau : você só come uma vez por ano.
HOMEM Maionese de Fim de Festa : todo mundo te avisa pra nãocomer, mas você come porque está desesperada; arrepende-se e depois passa mal.
HOMEM Rã : todo mundo já comeu, menos você.
HOMEM Salada : é bonito, mas quando você come descobre quenão é tão gostoso assim.
HOMEM Marmita : não é lá essa coisa, mas você comerapidinho.
HOMEM Cafezinho de Supermercado : você nem faz questão, mascomo é de graça, você come.
HOMEM Jiló : é horrível, mas você conhece alguém quecome.
HOMEM Docinho de Festa : você fica com vergonha de chegarjunto, então vem outra, come e deixa você chupando dedo..
HOMEM Cogumelo Venenoso : comeu, ta fudido.
HOMEM Feijoada : você come e ele fica te enchendo o diatodinho.
HOMEM Coqueiro : pode trepar que não tem galho.
HOMEM Miojo : em um minuto ta pronto pra comer.
HOMEM Coca 2 litros : dá pra seis
HOMEM pé de chuchu: Você é obrigado a comer senão avizinha vai lá e come.
HOMEM BIS : você come, repete e nem se lembra das calorias!!!!!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

encuentros


estava por aí andando distraída, até meio bebinha
entrei guiada por uma amiga neste bar conhecido da vila madalena
meus olhos se depararam com aquele par de olhos
olhos pretos, profundos, mas tristes
sorriso impecável
que final de noite agradável aquele:
no meio de amigos, todos assim, meio leves demais
entre risos e palhaçadas gerais, os olhos tristes me chamaram a atenção
eu vi, ele viu, nos olhamos e sorrimos

o tempo passou e sumimos, depois de uma carona até a casa dele, meu vizinho
e depois de dois beijos caprichados e estalados na bochecha indicando o interesse e a falta de coragem de dar um passo em direção a

jantar entre amigos juntou novamente o casal de desconhecidos
que queriam ser conhecidos se conhecendo
e o jantar se fez
risos
olhares, poucos
conversas, muita comida
e na saída
novamente a carona, que se transformou em algo a mais,
uma longa conversa, de conhecer-se, de curiosar, de chegar
um beijo tímido
rompe-se em um silêncio bem aproveitado
outros beijos
seguidos de mais conversas,
como velhos conhecidos
completamente desconhecidos

fiquei na minha, nada de entusiasmo
fiquei na minha, não deixei de ser eu mesma e mostrar meu interesse
comedidamente
fiquei na minha
só olhando de canto de olho para aquele par de olhos profundos
nada tristes nessa noite
ele perguntou da minha vida,
combinamos algo para a semana que viria
ele julgando estar longe, nao aguentou e pediu o telefone,
para marcar algo antes, por assim dizer
foi claro, ele foi claro queria me ver antes

pensei, brinquei, curiosei, me senti a vontade de não ter espectativas
falamos das qualidades, dos defeitos, ele enalteceu seus defeitos
avisou, deu a chance
mas, gostei também disso
e precisava sentir e saber o que sentiria tocando beijando se entregando
e senti

não é nenhum adonis
não quero adonis, quero alguém humano
não tem olhos verdes
não quero olhos verdes que não me dizem nada,
quero profundidade
não tem mãos grandes
não quero mãos grandes que não me tocam de verdade,
quero ser tocada, descoberta, sentida
pele na pele
com delicadeza e firmeza necessárias

não quero um cara expansivo
não quero sumir no meio de suas piadas,
quero participar de sua vida, de seus amigos e ser eu mesma
sem ofuscar nem ser ofuscada


se despediu dizendo:
até amanhã
respondi com um sorriso nos lábios
até amanhã



iii, isso não vai prestar...

domingo, 16 de novembro de 2008

Olhos verdes, foi isso que ela viu primeiro nele.
Os cachos levemente caídos não revelavam o verdadeiro volume do cabelos castanho.
Ela o viu de longe, o reconheceu do orkut, onde tinha visto sua foto.
Sumiu de seu campo de visão.
Quando apareceu novamente, estava ao seu lado olhando para algum ponto não definido no horizonte, como se pensasse na próxima ação.
Falou com ele, o convidou para sentar-se.
Tomaram cerveja, se olharam, conversaram.
Uma amiga chegou e ele, tímido, abriu-se para uma nova conversa.
Ela levantou-se e foi providenciar mais cerveja e mais comida, pois já sentia os efeitos da inocente cervejinha no meio da tarde.
Voltou, circulou, observou.
O tempo passou e o barulho da festa pareceu aumentar tranformando a conversa em algo sofrível, visto que ele falava muito baixo e ela tinha que se inclinar para escultá-lo.
Fim da festa: trocaram apenas emails e bolgs para lerem o trabalho de ambos.
O tempo passou e o primeiro contato pós festa foi feito através de uma provocação dele via web.
Conseguiram se ver na cam e marcaram o primeiro encontro.
Regado a vinho e muito papo, o primeiro beijo saiu e com ele tudo que estava debaixo de uma educação e respeito do não conhecimento.
Passearam debaixo da lua crescente, na fala, troca de idéias e convivência daquelas horas juntos, tentaram se conhecer.
Ele, menos tímido, a elogiou e se abriu mais deixando aquele ar de desconfiado no passado.
Ela, mais tímida, ficou impressionada com a nova pessoa que se apresentava diante dela.
Ficaram com vontade de se ver de novo.
Despediram-se pensando nisso,
agora era só questão de começar a construir algo novo, algo somente deles, algo musical, algo verde e profundo.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Tarde se fazia e ela ainda não sabia se ia ou não até o lugar marcado, há quinze anos não o via. Em sua cabeça lembrava-se de um menino franzino, mas que a havia marcado de alguma maneira, eram quinze anos sem ter nenhum contato. Era outro país, eram outras pessoas, era uma outra realidade, mas mesmo assim ela queria ve-lo. Procurando seu primo naquela tarde, ligou no hotel e quem atendeu foi ele. Ela lembrou-se do nome, ficou surpresa, ele a reconheceu e a tratou com familiaridade, combinaram o encontro para aquela noite, mas ela chegaria tarde porque já tinha um compromisso marcado. Mesmo tarde, de supetão, ela decidiu ir, sem avisar, pois pelo adiantado da hora, ele não deveria estar mais no local combinado. Ela estava constrangida, tinha outros amigos e seu primo, ela havia marcado com seu primo. Tentou ligar, mas a bateria de seu celular acabou. Mesmo assim resolveu arriscar. O local estava cheio, muita gente e música alta lá dentro. Calmamente entrou na fila e esperou, imaginou, lembrou, fantasiou até que conseguiu entrar. Fumaça, aglomerado, muita gente no mesmo lugar, ela achou aquilo surreal, precisava de uma estratégia. Decidiu ir para a esquerda, correndo o risco deles sairem pela direita, o local era estreito mas precisava ir ao segundo andar para poder localizar quem procurava. Andou, olhou em volta, subiu as escadas, não visualizou, desceu e decidiu ir ao último local onde eles poderiam estar: perto da banda que tocava ensurdecedoramente. No meio das cabeças e ombros, visualizou aquele que parecia ser seu primo, ganhou alguns passos, se desvencilhou das pessoas e assim que obteve a certeza, ele tambem a viu. Abraçaram-se longamente. Com um largo sorriso no rosto, seu primo explicou que já estava bebado e se prontificou a pegar algo para beber, ela pediu uma caipirinha. Quando se virou, seus olhos encontraram os dele, depois de quinze anos. Cumprimentaram-se calorosamente e todas aquelas pessoas a sua volta desapareceram. O tempo mudou de cor naquele momento, todo este tempo parecia que não tinha passado, por mais que novos dados da vida de ambos se fizessem presentes, nada mais importava. Ele contou que possuia um vídeo daquele tempo que ela nem se lembrava mais, pediu seu email para envia-lo, pois agora o video estava digitalizado. Ela se impressionou, não se lembrava do tal vídeo, mas tinha outras tantas lembranças. Contou as suas, ouviu as dele. A conversa fluiu como se o tempo não corresse, a noite pareceu uma vida, mas o final do show anunciou a alba que chegava. Ela sentiu-se a própria cinderela ouvindo as badaladas anunciando o final da festa que tanto esperou. Ele logo fez promessas de ve-la mais tarde, quis marcar, fizeram apostas, riram, mas a hora de se separar era chegada. Os amigos o chamavam insistentemente, a van passaria no hotel para leva-los ao autodromo em pouco tempo, era a primeira vez dele no país e ele já torcia pelo brasileiro que lutava pelo título.
O primo respeitou quando viu que os olhares nao se desgrudavam. O que teria acontecido há quinze anos, se eles tivessem saído juntos e se conhecido quando ela estava de visita no país dele? Porque será que ele não a convidou? Como teria sido a história deles? Será que algo teria mudado? Muitas perguntas engraçadas e absurdas surgiram, mas foi inevitavel falar disso: riram-se os dois pela inocência daquela época. Agora eram dois adultos,cada um em seu país com sua vida, ele estava mais incorpado e maduro; ela mais bonita, mais mulher. No mesmo ano, quando voltou de visita no país dele, ela havia perguntado dele para seu primo, mas não poderia passar dali, não se atreveu. E agora ele estava ali, diante dela, como cúmplices, lembrando-se de momentos antigos e construindo novos. Ele dizia que seu olhar era penetrante, ela o olhava com profundidade. O tempo estava terminando e com ele a chance de sentir aquilo que eles tiveram receio há quinze anos. Ele parecia mais do que um velho conhecido, ele estava muito próximo, ela gostava de suas lembranças emocionais para te-lo perto, e ali estava ele, perto fisicamente também. E com esta proximidade, veio à tona todo sentimento que estava ali guardado dentro daquela caixinha encostava naquele canto, lá dentro, há tanto tempo, até empoeirado, mas cheio de coisas. Coisas estas que eles nunca saboreariam se não abrissem a caixa antes dele entrar naquele taxi. Mas será que eles deveriam abri-la?

terça-feira, 23 de setembro de 2008

AGORA É A V E Z D A S M U L H E R E S

1. Como se chama um homem inteligente, sensível e bonito?
R.: Boato...
2. Por que os homens não têm período de crise na idade madura?
R.: Porque nunca saem da puberdade.
3. Qual é o ponto comum entre os homens que freqüentam bares para solteiros?
R.: Todos eles são casados.
4. Como um homem chama o amor verdadeiro?
R.: Ereção...
5. Por que as mulheres não querem mais se casar?
R.: Porque não é justo. Imagine, por causa de 100 gramas de lingüiça ter que levar o porco inteiro. (SHOW !)
6. Qual a semelhança entre o homem e o microondas?
R.: Aquecem em 15 segundos.
7. Por que não existe um homem inteligente, sensível e bonito ao mesmo tempo?
R.: Porque seria mulher... (he!he!he!)
8. Quando um homem mostra que tem planos para o futuro?
R.: Quando ele compra 2 caixas de cerveja.
9. Por que mulheres casadas são mais gordas do que as solteiras?
R.: A solteira chega em casa, vê o que tem na geladeira e vai pra cama, a casada vê o que tem na cama e vai pra geladeira.
10. O que disse Deus depois de criar o homem?
R.: Tenho que ser capaz de fazer coisa melhor !
11. O que disse Deus depois de criar a mulher?
R.: A prática traz a perfeição.(Essa lavou a alma!)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

sonho feminino

Uma noiva, uma casada e uma amante decidiram fazer uma brincadeira: seduzir seus homens usando uma capa, corpete de couro, mascaras nos olhos e botas de cano alto, para depois dividir a experiência entre elas. No dia seguinte, a noiva iniciou a conversa: - Quando meu namorado me viu usando o corpete de couro, botas com 12 cm de salto e máscara sobre os olhos, me olhou intensamente e disse: Você é a mulher da minha vida, eu te amo'. Fizemos amor apaixonadamente.
A amante contou a sua versão: - Encontrei meu amante no escritório, com o equipamento completo! Quando abri a capa, ele não disse nada, me agarrou e fizemos amor a noite toda, na mesa, no chão, de pé, na janela, até no hall do elevador!
Aí a casada contou sua história: - Mandei as crianças para a casa da minha mãe, dei folga pra empregada, fiz depilação completa, as unhas, escova, passei creme no corpo inteiro, perfume em lugares estratégicos e caprichei: capa preta, corpete de couro, botas com salto de 15 cm , máscara sobre os olhos e um batom vermelho que nunca tinha usado. Pra incrementar, comprei uma calcinha de lycra preta com um lacinho de cetim no ponto G. Apaguei todas as luzes da casa e deixei só velas iluminando o ambiente. Meu marido chegou, me olhou de cima abaixo e disse: - Fala aí, Batman, cadê a janta?

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

...

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no
amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que
nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a
felicidade.
(Carlos Drummond de Andrade)

terça-feira, 19 de agosto de 2008

será que os amores são assim?


prenda um arco-íris em seus braços
trilhe seu caminho na poeira das estrelas
meu coração é o tremor da água
tremor que morre quando a lua esfria



ser dona de si

E pensa que não há nada melhor do que poder fazer exatamente tudo o que quer, na hora em que quer
TEM DIAS que você acorda que sei lá. Não aconteceu nada que te aborrecesse, nenhum problema à vista, tudo bem em todos os sentidos -os normais- e você está péssima. Para começar, não consegue levantar da cama, e nela ficaria o dia inteiro, a vida inteira, a troco de nada. A cabeça está ruim, o analista está viajando, os amigos estão fazendo coisas, não têm tempo nem competência nem paciência para ouvir você -e, no fundo, ouvir o quê, se nem você mesma sabe o que dizer? Fica pensando: o que poderia acontecer agora para sair desse estado ridículo -porque a depressão sem razão é quase ridícula, mas a gente só sabe disso depois que ela passa-, com tanta gente sofrendo por razões sérias e você sem nenhuma. E o pior é que quando se está nesse estado nunca se pensa que ele vai passar. E pensar em viver assim a vida toda, realmente não dá. É uma agonia, quem sabe entrando num chuveiro as coisas melhoram? E a força para levantar e tomar um banho? Já cansou de ouvir falar que sair e andar um pouco é tiro e queda, mas se vestir, botar um tênis e ver o dia bonito, o céu azul e as pessoas alegres, correndo, rindo, é tudo que não se quer. Se pelo menos estivesse chovendo, fazendo frio, mas não: está um dia maravilhoso, e assim não dá. Botar um CD nem pensar, ligar a TV também não, é quase uma dor física no peito, é claro, que dói mais que uma pedra no rim, pois para essa você sabe que há remédio. O jeito é continuar no fundo das cobertas tentando não pensar em nada, e na verdade não pensando, e tão triste que não consegue lembrar um só momento de alegria e felicidade que já tenha tido, e achando que a vida não tem solução. E será que tem? O dia vai passando, nada melhora, e você não faz rigorosamente nada para tentar sair dessa. Para não morrer de fraqueza, pega na geladeira uma gelatina, essa pelo menos escorrega pela garganta sem precisar nem mastigar. Mas a vontade de viver é sempre mais forte, e já à tarde, com a cabeça funcionando melhor, resolve que vai melhorar. Começa devagar: levanta da cama, enche a banheira com uma água bem quentinha e toma um banho sem pressa; depois se veste, põe um suéter bacana, se maquia -muito importante- vai para a sala e começa a olhar em volta. Tem uma casa bonita, exatamente como queria, e importante: nenhum eletrodoméstico está com defeito, tudo está funcionando, o que é uma benção dos céus. E começa a bater uma certa fome, sinal de que as coisas estão melhorando. Mas fica quietinha, esperando; e umas duas horas depois decide -porque isso é uma questão de decisão- que chega, não vai ficar assim não. Pega a bolsa e vai a um restaurante de que gosta, pede uma caipirinha da fruta mais alegre que existe, o caju, e depois uma carne sangrenta com farofa e batata frita, tudo que evita 360 dias por ano. E pensa que não há nada melhor do que poder fazer exatamente tudo o que quer, na hora em que quer, que tem o direito de às vezes cair em depressão e não ter que dar satisfações a ninguém, nem à amiga nem ao analista, e que isso é a coisa mais importante deste mundo. Porque ser livre para ser feliz, ou até infeliz, é um privilégio que todos devem ter.

danusa leão

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

mais um dele

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:- 'Ah,terminei o namoro...'- 'Nossa,quanto tempo?'- 'Cinco anos...Mas não deu certo...acabou'-É não deu...

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.E o bom da vida, é que você pode ter vários amores. Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo,como cobrar cem por cento do outro?E não temos esta coisa completa.Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.Tudo nós não temos.Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não teimpressiona...Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga...se não bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta. Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.O outro tem o direito de não te querer.Não lute, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.Nada de drama.Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro,recessão de família?O legal é alguém que está com você por você.E vice versa.Não fique com alguém por dó também.Ou por medo da solidão.Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar,seu pensamento.

Tem gente que pula de um romance para o outro.Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?Gostar dói.Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.E nem sempre as coisas saem como você quer...A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.Na vida e no amor, não temos garantias.E nem todo sexo bom é para namorar.Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.Nem todo beijo é para romancear.Nem todo sexo bom é para descartar.
Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?

Arnaldo Jabor!cist

terça-feira, 12 de agosto de 2008

the day after

na manhã seguinte ela não quis deixar seu telefone, ele insistiu.
ela fugiu, mas ato-falho ou não, esqueceu seus acessórios no flat dele, e quando se deu conta, já havia descido no elevador e nem se lembrava mais de que andar partira, não podia sequer voltar.
resolveu escrever um email, único modo de contactá-lo.
os emails seguiram frios, ela se chateou.
ele nao tendo o poder ficara frio repentinamente?
ela retrucou a fria resposta com humor aproveitando a deixa dele para sair, convidando-o para tomar algo ainda naquela semana.
ele se deu conta da frieza virtual, declinou o convite e se desculpou veladamente.
ela aproveitou novamente a deixa e desistiu, pediu educadamente que ele deixasse os acessórios na portaria, pediu o endereço e avisou que passaria lá sem incomodá-lo.
mas mesmo assim, deixou a fresta aberta para que ele, em um horário vago e interesse mínimo, mandasse um sinal de fumaça, que, quem sabe eles poderiam ainda sair.
mas sem o compromisso de resgate de bens esquecidos por aí...

desejo impossível

as vezes, ou quase sempre desejo aquilo que sei ou acho que é impossível.
maneira esdrúxula de pré-aceitar que pode ser que não dê certo.
desejo impossível.

para rir...

Um dia a rosa encontrou a couve-flor e disse:
-Que petulância te chamarem de Flor! Veja sua pele: é áspera e rude, enquanto a minha é lisa e sedosa... Veja seu cheiro: é desagradável e repulsivo, enquanto o meu perfume é sensual e envolvente...Veja seu corpo: é grosseiro e feio, enquanto o meu é delicado é elegante.. Eu, sim, sou uma flor!
E a couve-flor respondeu:
-HELOOOOOUU, QUERIDAAAA!!! De quê adianta ser tão linda, se ninguém te come???
AUTO ESTIMA É TUDO!

sábado, 9 de agosto de 2008

Ledo engano

Rosana não o reconheceu apesar dele ter chamado sua atenção na portaria no meio daquela bagunça, seus olhares se cruzaram. Ela não percebeu se ele estava acompanhado, mas a impressão já estava feita.
Entraram e se perderam um do outro. A festa transcorreu ao longo da animada noite e, de repente ele estava sendo apresentado na mesma roda de dança de Rosana. Ele se identificou como um antigo colega de escola, o que a surpreendeu, pois ela não conseguia se lembrar dele, mas fez positivamente com a cabeça enquanto rastreava-o mentalmente no meio de outros rostos do passado.
Ele se aproximou dela e começaram a dançar iniciando também uma conversa sobre passado-presente. O clima estava agradável, mas algo incomodava Rosana, pois ela descobrira que eles se formaram no mesmo ano, e inexplicavelmente ela não se lembrava dele. Outras pessoas da roda ajudaram-no falando o quanto ele estava mudado fisicamente e Rosana sorria amavelmente completando com uma frase que se repetiria ao longo da noite: “nossa, você cresceu”.
Seu jeito de dançar era bastante extravagante, mas ela já começara a simpatizar até mesmo com suas esquisitices. Chegou a pensar, e comentar, com uma amiga que ele era muito diferente, que não lembrava-se muito bem dele. Mas ele estava sendo muito requisitado pelas mulheres, isso a deixou intrigada e Rosana decidiu ver até onde iria aquilo tudo. Deixou-se aproximar, quando ia ao banheiro, o observava de longe em uma tranqüilidade que a incomodava, mas ao ver que ele a buscava com o olhar, sentia-se feliz.
A noite transcorreu alegremente, deram risadas juntos e se convidavam para ir até o bar pegar mais um copo de destilado. Ela simpatizou com ele como se nunca o tivesse visto, o que era um ponto a favor, pois se ele dizia ter feito colégio com ela, já não era um total desconhecido.
Essa felicidade tomou forma quando o encontrou a caminho do bar, ele segurava seu copo esperando-a, seus olhares se cruzaram em meio a cabeças de gente que passavam incessantemente. Ela se aproximou, ele sorriu, o mundo não existia naquele momento, apenas os dois e seus copos usados com desculpa para unirem as mãos.
Ele maliciosamente declarou sua vontade aproximando seus lábios no dela. Ela o convidou para ir até o segundo andar com o olhar, interrompendo seu movimento. Subiram as escadas procurando um lugar mais reservado, se beijaram e a magia se fez. Não por completo, pois ainda havia algo nele que não a deixava se aproximar, mas estando ébria como ela se encontrava naquele momento, não deu atenção a seus instintos.
Logo desceram e se juntaram ao grupo que se organizava para ir embora. Com a lei seca, as pessoas se organizavam em taxis que partiam lotados para todos os lados da cidade. Ele entrou no taxi com ela e seguiram até sua casa, já era dia, se despediram e trocaram telefone rapidamente.
Na volta para casa, em sua cabeça ainda meio confusa, veio uma imagem acompanhada da lembrança do comentário feito por ele na festa que, na época da escola, era bem magro e que as pessoas dificilmente o reconheciam no presente. Veio à mente a imagem de um menino franzino, de cabelos loiros divididos ao meio, um menino tímido que não falava com ninguém, estudioso, daqueles nerds da escola que nunca falam com as meninas, será que era ele? Rosana não conseguia associá-lo a outra pessoa que não aquele menino. Ficou chocada, de boca aberta, pensou em como o mundo dá voltas, como as pessoas crescem, deixam de ser patinhos feios e se tornam príncipes, as vezes até sem saber.
Rosana afastou o pensamento e decidiu não comentar com ninguém conhecido o ocorrido na noite anterior, as pessoas não entenderiam o que nem ela mesma estava entendendo.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

A LINGUIÇA Por Arnaldo Jabor

À medida que envelheço e convivo com outras, valorizo mais ainda as mulheres que estão acima dos 30. Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração se você tiver a intenção de conversar. Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando, pirraçando... Vai fazer alguma coisa que queira fazer... E geralmente é alguma coisa bem mais interessante. Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que e quem quer. Elas definitivamente não ficam com quem não confiam. Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem. Você nunca precisa confessar seus pecados... Elas sempre sabem... Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres mais jovens... Por que será, hein?? Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um! Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça... Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos! Infelizmente isto não é recíproco, pois prá cada mulher com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada, sexy e resolvida, há um homem com mais de 30, careca, pançudo em bermudões amarelos, bancando o bobo para uma garota de 19 anos... Senhoras, eu peço desculpas por eles: não sabem o que fazem! Para todos os homens que dizem: 'Porque comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça?', aqui está a novidade para vocês: Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem por quê? Porque ' as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!'